Existe quem não viva sem música, quem aprecie ouvir em alguns momentos, e ainda quem viva bem sem ela.
Contudo, a música tem, de facto, um impacto significativo no nosso estado mental e até físico:
- Ajuda-nos a regular emoções, proporcionando alívio do stresse, ansiedade e tristeza.
- Através da composição e da interpretação, a música permite a expressão de sentimentos e experiências difíceis, ajudando na autorreflexão e no processamento emocional
- Promove a socialização e o fortalecimento de laços sociais, através de concertos, grupos de música ou até pela partilha de playlists com amigos.
- Ouvir músicas alegres ou animadas pode aumentar a produção de neurotransmissores como a dopamina, que está associada a sentimentos de prazer e recompensa.
- Músicas suaves ou relaxantes ajudam a reduzir a tensão e a ansiedade, contribuindo para um estado mental mais calmo.
- Estimula a atividade cerebral, melhorando a memória e a atenção, o que é especialmente útil em contextos de reabilitação cognitiva.
- Participar em atividades musicais, tocar instrumentos ou cantar, podem contribuir para o bem-estar geral.
A musicoterapia é uma prática clínica que envolve a utilização da música para atingir objetivos terapêuticos, como melhorar a comunicação, a expressão emocional e a socialização.
Esta modalidade é frequentemente utilizada no tratamento de distúrbios psicológicos, como depressão, transtornos de ansiedade e trauma, mas também é eficaz em contextos de reabilitação cognitiva, para aliviar a dor e melhorar a experiência de recuperação em pacientes hospitalizados, promove a interação social e o trabalho em grupo, especialmente em contextos como lares de idosos e grupos de apoio, e tem ainda mostrado resultados positivos no apoio a crianças e adultos com autismo, melhorando habilidades sociais e de comunicação.
Estes dados evidenciam a versatilidade e a eficácia da musicoterapia como uma ferramenta terapêutica valiosa, e sobretudo que a música pode ser uma ferramenta poderosa para promover e manter a saúde mental.